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Comida di Buteco completa 20 anos alavancando negócios

O Comida di Buteco, realizado uma vez ao ano em todo o país, tem feito história e sido um divisor de águas para muitos donos de bares. Quem já participou não quer ficar de fora das próximas edições porque reconhece e atesta o efeito positivo que o concurso tem na vida deles.

Histórias de crescimento material, de melhoraria na receita, oportunidade de estar em evidência por meio da mídia, ganhar reconhecimento, novos clientes, novos parceiros e até o prêmio de melhor buteco é o que motiva os botequeiros das cidades a participarem do evento e buscarem melhorias nas receitas a cada ano. Muitos já experimentaram as vantagens que o Comida di Buteco proporciona sem nenhum custo. Além de provocar interação entre os botequeiros e um clima sadio de competição, o objetivo do concurso principal é transformar vidas, motivar os donos dos bares com o propósito de ser o boteco com ‘cara’ de boteco a se superar, inovando no cardápio ao oferecer aquele petisco de dar água na boca, aquela cervejinha no ponto para ninguém colocar defeito, tudo isso, em um espaço simples e bem apresentado.

E as transformações acontecem mesmo. Um bar que passou por mudanças recentemente e já se prepara para o Comida di Buteco 2019 foi o Point, localizado no Mercado Municipal. Luciana Santos Gama, proprietária do Point, afirma que o concurso trouxe um movimento bom para o bar e, aos poucos, foi investindo na estrutura. “Aumentamos em 30 % a capacidade das instalações físicas do lugar, o que corresponde, em média, a 80 m² de expansão, incluindo a área interna com disposição de mesas para atendimento aos clientes, com ambiente aconchegante e reservado e área externa com mesas para público mais jovem e despojado”, conta.

 

Ela explica que a melhoria mais significante foi na cozinha, onde o espaço foi dobrado, o que resultará na produção de um número bem maior de petisco com muita qualidade, tudo dentro dos padrões da Vigilância Sanitária. “O investimento foi de cerca de R$ 10 mil. Depois do concurso, nosso movimento aumentou muito. O ano passado, nós não abríamos na terça  nem no sábado à noite, mas, depois do concurso, passamos a abrir esses dias e com a casa cheia. Também contratamos mais seis funcionários, treinamos todos, os novos e os que já estavam conosco, aumentamos nossos utensílios de cozinha, adquirimos mais mesas e cadeiras para atender melhor o público, inclusive os clientes do Comida de Buteco, que nos prestigia o ano todo”, destaca Luciana Santos Gama.

 

Outro bar que também passou por transformações foi o Bar do Carlinho, campeão do Comida di Buteco em 2018. Há 29 anos no mercado, o Bar do Carlinho conquista sua clientela, incrementa seu cardápio e faz melhorias. O bar é pequeno, mas quem visita observa o amor do dono em tudo que faz. José Carlos Alves de Medeiros, proprietário do bar fez melhorias para crescer em 2018 e esse ano. No ano passado, ampliou a cozinha, adquiriu nova fritadeira, fogão, espremedor de fruta e instalou uma nova bancada no espaço. Um investimento de R$ 18 mil. Esse ano, fez intervenção nos banheiros. Um investimento de mais de R$ 12 mil. “Derrubei os banheiro e construí novos com acessibilidade, troqueis as portas e também investi em alguns itens para cozinha”, disse.

 

20 anos de Comida di Buteco

 

Tendo como propósito a transformação de vidas, o concurso premia um estabelecimento de cada cidade participante que oferece um prato de destaque, eleito pelo público e por um júri técnico. Ao final do concurso, elege o melhor boteco do país. Os números são expressivos ao longo de 20 anos de Comida di Buteco. Foram mais de 5 milhões de votos, cerca de 3,5 milhões de petisco vendidos e 50 mil empregos diretos gerados. São mais de 650 mil seguidores nas redes sociais, mais de 25 milhões de alcance e de 8 milhões de page views ao ano.

 

Thiago Gentil, coordenador regional do concurso, ressalta que o concurso completa 20 anos. “São duas décadas de muitas boas histórias e de reconhecimento. Os botecos deixam de ter a conotação pejorativa de um ambiente sem cuidados e frequentado exclusivamente por homens, passando a ser um ambiente da família, democrático, que comporta todas as classes sociais”, afirma.