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Degradação ambiental no Alto Uberabinha e impacto das nascentes é tema de oficinas  

  

 

Estudos mostram que é preciso cessar atividades em áreas de preservação

 

 

 

Em seu terceiro encontro em Uberlândia, realizado pela Associação para a Gestão Socioambiental do Triângulo (Angá), o projeto “Uberabinha, meu Amigo”, voltado para escolas do ensino fundamental, discutirá o uso e a ocupação do solo na Bacia do Rio Uberabinha, manancial que abastece o município de Uberlândia. Esse será o enfoque da apresentação do geógrafo Alfredo Silveira a partir das 14h desta sexta-feira, 4, no Colégio Nacional (avenida Rondon Pacheco, 350). “Vou, ainda, mostrar ferramentas de geotecnologias que podem propiciar aos professores uma maneira prática e interativa de ensino envolvendo a Bacia Hidrográfica do rio Uberabinha”, ressalta o pesquisador.

 

Os professores do Colégio Nacional e das escolas estaduais Custódio Pereira, Sete de Setembro e Frei Egydio Parisi terão acesso a dados de pesquisas de campo realizadas pela Angá que mostram quais atividades econômicas são praticadas no Uberabinha e quais tem sido o impacto destas sobre as áreas de nascentes e a sua biodiversidade. “Falar a quem é agente multiplicador é muito importante, e tencionamos alertá-los sobre as implicações do mau uso da bacia no cotidiano das pessoas”, afirma Alfredo.

 

Na sala de informática, os alunos terão acesso ao mesmo tema, mas oferecido de forma diferente. “Vamos explicar o que é e como é feito um diagnóstico ambiental e como ele levanta informações sobre o uso do solo na bacia. Outro assunto será a biodiversidade, definição e importância socioambiental”, apontou o biólogo Eurípedes Luciano. Na oficina de audiovisual, a documentarista Nara Sbreebow irá propor a criação de um vídeo, para o qual apresentará técnicas de produção de roteiro e enquadramento, entre outras.

 

Professores e demais interessados nas pesquisas sobre o Rio Uberabinha poderão participar como convidados da oficina. “Serão muito bem recebidos”, destaca o presidente da Angá, Gustavo Malacco. “Estamos, neste momento, realizando um grande estudo sobre a bacia que definirá medidas de recuperação para seus ambientes degradados, e queremos envolver as escolas, e a sociedade como um todo, na implementação dessas propostas e, para isso, é estratégico que a população conheça o rio do qual depende o seu futuro”, conclui.