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Empresas usam jogos para treinar líderes

Fundação CDL Uberlândia oferece Gamificação para transformar processos que já são realizados na empresa em algo divertido;

 

A ferramenta também auxilia na gestão ao facilitar indicadores de desempenho e metas alcançadas

 

Os jogos que sempre foram vistos como forma de diversão, agora estão sendo utilizados também no mundo corporativo como uma estratégia para alcançar melhores resultados. Esse novo método de ensino, chamado de Gamificação, está sendo utilizado para engajar funcionários, executar treinamentos e incentivar o aprendizado por meio da competitividade.

 

Mas a brincadeira é coisa séria. A Gamificação é uma abordagem na qual os elementos e princípios de um jogo são usados para criar uma experiência de aprendizagem eficaz e envolvente. O objetivo da sua adoção nas empresas é fazer com que os colaboradores melhorem o desempenho, usando a motivação e o feedback em tempo real para o aumento do engajamento e o alcance de objetivos organizacionais.

 

Na Fundação CDL Uberlândia esse método já começou a ser utilizado. “Líderes enfrentam pressões e precisam bater metas e a Gamificação é muito eficaz. Isso porque tanto nas empresas quanto nos jogos, é preciso superar desafios para atingir um resultado. Nessa atividade, são instigadas a cooperação e a competitividade. O mais interessante é que o reforço de aprendizagem é imediato, por meio de feedbacks instantâneos que indicam se as decisões tomadas são assertivas ou não. Estamos com um grupo participando do ‘Programa Líder Essencial – desafios a serem superados’. São 5 encontros, sendo um por mês, com carga horária de 8h. É um método inovador que obtêm resultados extraordinários”, disse a consultora corporativa da Fundação CDL Uberlândia, Daniella Vilela.

 

Mas por que as empresas estão em busca de ferramentas que estimulem a produtividade e o engajamento? O principal objetivo de usar conceitos de games para negócios é criar envolvimento, transformando processos que já são realizados na empresa em algo divertido e envolvente. A ferramenta também auxilia na gestão ao facilitar indicadores de desempenho e metas alcançadas. “Uma empresa com colaboradores preparados, motivados e com uma cultura organizacional arraigada tem 50% mais chance de ter clientes mais leais, 38% de ter uma produtividade acima das médias, 27% de ter lucratividade acima das médias e 22% de ter retorno maior aos acionistas. Por isso, não dá para perder tempo. Essa ferramenta tem sido aderida por empresas visionárias com foco na permanente competitividade”, enfatiza Vilela.

 

Os jogos no ambiente corporativo podem ser físicos ou eletrônicos. Por exemplo, num jogo de tabuleiro, podem ser despertadas características empreendedoras e intraempreendedoras dos participantes, trabalhados comportamentos e caraterísticas dos empreendedores de sucesso. Durante o jogo, é possível estabelecer e aprimorar a percepção das características empreendedoras, desenvolver técnicas de autocontrole que permitam concentração, poder de decisão e calma em qualquer situação, reconhecer talentos naturais, aprimorar a capacidade de estratégia, inspiração e motivação, intensificar a capacidade persuasiva de se comunicar, desenvolver o relacionamento de equipe, identificar o perfil comportamental de cada participante, entre outros.

 

A consultora explica que pessoas engajadas são essenciais no desempenho das atividades nas organizações de sucesso. “É imprescindível à necessidade de investir nos talentos humanos. Um caminho é transformar os colaboradores em profissionais  dedicados a um mesmo propósito, a objetivos de desempenho partilhados e a uma abordagem pela qual se responsabilizam coletivamente. Se não tiverem direção, depois de algum tempo  as pessoas perdem a motivação. Equipe sem motivação é equipe sem propósito e  sem metas”, afirma Daniella Vilela.