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Produtores de soja debatem sobre perspectiva de mercado da soja

Agricultores, produtores e empresários do ramo se reuniram, na tarde da última terça-feira (09), para debater inovações, tendências e perspectivas para o mercado atual do plantio de soja. O debate fez parte do 1º Encontro Anual dos Parceiros no Campo, realizado pela empresa CJ Selecta, na Casa Garcia, em Uberlândia.

Para o Superintendente de Originação e Logística da Selecta, em Uberlândia, Alessandro Reis, o evento aproxima a empresa dos produtores rurais da região, proporcionando novas oportunidades. “Com esses eventos, podemos mostrar nossos serviços, produtos e, sobretudo, a visão da companhia para a agricultura no Brasil. Além disso, temos fomentado nesses eventos as projeções que temos para o agronegócio para os próximos anos, de tal forma, que possamos também conhecer melhor nosso nicho de mercado e nossos consumidores para que possamos oferecer produtos mais personalizados para nossos produtores”, ressalta Alessandro.

O futuro do mercado da soja foi tema amplamente debatido no encontro que, na ocasião, contou com palestra magna de Paulo Molinari, analista de commodities do Safras & Mercado. Com vasta experiência em análise econômica e de mercados agrícolas, Paulo trouxe em sua palestra fatores que influenciam os preços da soja, como a situação política e econômica mundial, que refletem diretamente na taxa de câmbio, determinante para os preços do produto. Além disso, Paulo falou também da safra americana e das expectativas para a próxima safra brasileira (2019).”A expectativa é boa para a produção, mas, talvez, as melhores condições de preço já passaram. Os produtos já tiveram preços melhores com a alta do câmbio, agora, nós teremos também uma queda de preços para o primeiro semestre” explica Paulo, que fez um alerta: “O produtor precisa ficar esperto com isso, pois a soja não é eternamente de alta, ela tem suas variáveis de baixa também”, ressalta.

Devido à instabilidade política, Paulo acredita que a melhor opção para não ser surpreendido é que o produtor trave sua produção e espere para ver a reação de mercado. “O ideal é que o produtor entre 2019, pelo menos, com o custo de produção travado, pois corremos o risco de ter a soja caindo de preço e o produtor já ter absorvido custos altos. Então, isso vai dar um descolamento entre custo e preço. Por isso, a sugestão é: venda já o suficiente da soja para travar seus custos em 2019, e deixe o restante para a reação do mercado ao longo do resto do ano”, finaliza.

O produtor mineiro Diogo Tudela ressalta a importância do evento como troca de informações e para ampliação da visão e perspectivas do mercado da soja para as próximas safras. “É sempre bom dar uma atualizada nos números para que possamos estar preparados para as próximas safras. O evento também proporciona networking, troca de experiências e também para que possamos conhecer novas tecnologias para nosso trabalho”, ressalta.

Além disso, Diogo destaca a empresa CJ Selecta como um auxílio para agregar valor ao seu produto.  “Temos uma segurança maior, pois trata-se de um parceiro forte e bem capitalizado, que tem diversas prospecções para o futuro, além de novos investimentos. Isso já mostra que temos bastante potencial para atender as demandas de mercado”, salienta Diogo.